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No passado dia 22 de abril, a ESAP assinalou os 48 anos da Revolução do 25 de Abril com um conjunto de atividades. No início da primeira aula do dia, cada sala de aula tinha um poema sobre a temática para ser lido. Os poemas eram muito diversos e os poetas que os criaram também, desde o nosso conterrâneo Manuel Alegre, à poetisa Sophia de Mello Breyner Andresen, mas também Miguel Torga, Maria Teresa Horta, ou os cantores e compositores José (Zeca) Afonso, Sérgio Godinho e José Jorge Letria.

No intervalo maior da manhã, as alunas Joana Coimbra e Beatriz Melo do 10ºG brindaram colegas e professores presentes no pavilhão polivalente com duas músicas sobre o Dia da Liberdade. Mais tarde, no último intervalo da manhã, foi a vez do professor Rui Oliveira interpretar também vários temas musicais que eram proibidos pela censura no tempo da ditadura salazarista a que a “Revolução dos Cravos” pôs fim.


A organização desta atividade, da responsabilidade do Grupo Disciplinar de História, pretendia assinalar o facto inédito de este ser o aniversário da Revolução em que pela primeira vez o tempo de democracia e liberdade no nosso país ultrapassou o da ditadura. De facto, no passado dia 24 de março, o mesmo grupo docente assinalou o chamado “Dia da Ultrapassagem”, aquele em que se totalizaram 17500 dias em liberdade, mais um do que todos os dias em que vivemos privados da mesma. Nesse sentido, foi também apresentada uma pequena exposição onde se incluía um friso cronológico, bem como um texto explicativo da importância da efeméride. Os cravos marcaram também a sua presença: a flor que simboliza esta Revolução não podia faltar.

A História ensina-nos que nada é definitivo e que devemos preservar o que nos é importante. Assim é com a democracia: devemos estar todos alerta para quaisquer ameaças que possam pôr em causa, ou mesmo pôr fim, ao que a Revolução do 25 de Abril nos deu há 48 anos.

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